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Impactos ambientais dos aterros sanitários: como minimizar os danos e promover a sustentabilidade urbana

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Com o crescimento populacional e a intensificação das atividades urbanas, a geração de resíduos sólidos tornou-se um dos maiores desafios ambientais das cidades brasileiras. Diante desse cenário, os aterros sanitários se apresentam como solução tecnicamente viável para o destino final adequado do lixo urbano. No entanto, se mal gerenciados, esses locais podem causar sérios impactos ao meio ambiente. A boa notícia é que, com planejamento, tecnologia e gestão eficiente, é possível minimizar os danos e transformar os aterros em aliados da sustentabilidade.

Aterro sanitário: o que é e qual sua função?
Diferentemente dos lixões e dos aterros controlados, os aterros sanitários são estruturas projetadas com base em normas técnicas e ambientais para receber os resíduos de forma segura, reduzindo riscos à saúde e ao meio ambiente. Sua função é isolar os rejeitos do meio externo por meio de sistemas de impermeabilização, drenagem de chorume, captação de gases e cobertura periódica dos resíduos.

Contudo, mesmo com todos esses mecanismos, os aterros podem gerar impactos significativos se não forem corretamente mantidos e fiscalizados. Entre os principais problemas estão a contaminação do solo e dos recursos hídricos, a emissão de gases de efeito estufa e o mau cheiro, além da atração de vetores de doenças.

Impactos ambientais e seus efeitos?

-Chorume: o líquido escuro e altamente tóxico gerado pela decomposição dos resíduos pode infiltrar-se no solo e contaminar lençóis freáticos, afetando a qualidade da água utilizada pela população.

-Gases poluentes: a decomposição anaeróbia dos resíduos orgânicos libera metano (CH4), um dos principais gases do efeito estufa, com potencial de aquecimento global 25 vezes maior que o do dióxido de carbono.

-Degradação paisagística: a localização e o mau gerenciamento dos aterros comprometem a qualidade de vida da população do entorno, gerando desvalorização imobiliária e exclusão socioambiental.

Como minimizar os impactos dos aterros?
Para que os aterros sanitários cumpram sua função sem comprometer o ambiente, é necessário adotar boas práticas de gestão integrada dos resíduos sólidos:

-Implantação de tecnologias ambientais: uso de geomembranas, drenos eficientes, sistemas de tratamento de chorume e captação de biogás para geração de energia.

-Monitoramento contínuo: acompanhamento da qualidade da água subterrânea, do solo e do ar para prevenir contaminações.

-Segregação na origem: incentivo à coleta seletiva e à reciclagem para reduzir o volume de resíduos enviados aos aterros.

-Planejamento e localização adequada:os aterros devem respeitar distâncias mínimas de mananciais, comunidades e áreas sensíveis.

Contribuição para a sustentabilidade urbana
Quando corretamente implantados e operados, os aterros sanitários desempenham papel estratégico na gestão de resíduos, contribuindo para a limpeza urbana, a saúde pública e a conservação ambiental. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostram que ainda há cerca de 3 mil lixões ativos no país, reforçando a urgência de substituí-los por aterros sanitários devidamente licenciados.

Minimizar os impactos ambientais dos aterros sanitários é um desafio que exige compromisso de governos, empresas e sociedade. Com planejamento técnico, fiscalização eficaz e educação ambiental, é possível transformar o destino final do lixo em um elo positivo na cadeia da sustentabilidade.

A atuação da Hidrosam nesse cenário demonstra como é possível conciliar tecnologia, gestão eficiente e respeito ao meio ambiente. Oferecemos soluções completas em engenharia ambiental, incluindo projetos e operação de aterros sanitários com alto padrão de qualidade, alinhados à legislação vigente e aos princípios da sustentabilidade.

Autor: Assessoria de Comunicação.
Fonte: Hidrosam.